. . . ir embora !
Apalpo os restos inúteis das horas
Em breus meus horizontes findam-se ...
Agora, meras luzes fugitivas apagam-se
Ao longe rebrilham mortas fagulhas .
Seguro os restos das minhas horas,
Meros horizontes que se findam agora.
Há fugitivas luzes que se apagam
Ao longe, se acendem fagulhas .
Tortas são as portas nas esquinas
Em cada quina espantam-me vultos .
Assaltam-me sustos em surtos .
Sonho... ou vivo de espantos !
Aos prantos ponho-me nos cantos,
Aguardo caminhos já prontos .
É hora !
Há esperas que não mais chegarão ,
Intensas estrelas que não mais brilharão ,
Amanheceres tristonhos, escuros, turvos
Frios entardeceres em que me abaixo, me curvo.
eula vitória
17/11/14
Queridos amigos... ainda cuidando d'eu !
Abraços !
Um pouquinho de cada vez ... fica ou vai-se !
Extenuada, esperançosa ...
Serei ainda vitória! Gloriosa !