L

Você que se deitou em meus braços,

Seu rosto mal pude ver junto as sombras

Familiar seus olhos se mostraram,

Em um sorriso triste e frio de um corpo já morto

Vazio me tornei ao relembrar,

Que apenas tudo não passou de um sonho

E hoje, pela manhã ainda mantinha vivo,

Aquele brilho pálido de um amor ancestral

Quem pode em vida me julgar?

Travar essa batalha perdida com uma mente doente

E cercado por medos te escondi em mim,

Como um tesouro que apenas dormindo posso contemplar

A vazia e patética maneira que um louco suicida encontrou,

De manter a salvo a única parte boa que lhe restou

E aquela que todos os dias se deita ao meu lado,

Mesmo tendo meu incondicional sentimento mais puro,

Ainda assim não poderá tocar esse lugar profundo que muitos chamam alma

Quem sabe um dia...

...me tirar desse mundo maldito e doloroso ao qual fui condenado,

Me condenei...

Sat
Enviado por Sat em 23/11/2014
Código do texto: T5045321
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.