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Você que se deitou em meus braços,
Seu rosto mal pude ver junto as sombras
Familiar seus olhos se mostraram,
Em um sorriso triste e frio de um corpo já morto
Vazio me tornei ao relembrar,
Que apenas tudo não passou de um sonho
E hoje, pela manhã ainda mantinha vivo,
Aquele brilho pálido de um amor ancestral
Quem pode em vida me julgar?
Travar essa batalha perdida com uma mente doente
E cercado por medos te escondi em mim,
Como um tesouro que apenas dormindo posso contemplar
A vazia e patética maneira que um louco suicida encontrou,
De manter a salvo a única parte boa que lhe restou
E aquela que todos os dias se deita ao meu lado,
Mesmo tendo meu incondicional sentimento mais puro,
Ainda assim não poderá tocar esse lugar profundo que muitos chamam alma
Quem sabe um dia...
...me tirar desse mundo maldito e doloroso ao qual fui condenado,
Me condenei...