A zanga de seu Lunga

A Zanga de seu Lunga

A Saraiva (Francisco Milani), Zé Vasconcelos e Auguste Comte

“Calminha, calminha, Saraiva!” – Carolininha

Os pleonasmos e as tautologias repudio,

Os vícios do pensamento, a incoerência,

Os usos inúteis da lógica é um desvario,

À palavra se deve usar com mais ciência.

A m’or parte do que se fala todo dia

É sentido vão, é coisa sem significado!

O que mais se preza é a não-coisa vazia...

Murmurar de letras ruminadas por gado!

E lá entre miríades de sucata em Juazeiro

Do Norte, Ceará, ironiza contra quem funga

Predicados; e não tolera os fuxiqueiros...

Eis que se zanga contra quem a idéia comunga

Co’a bestialidade. E retorce o verbo inteiro

Para deflagrar a lógica, eis seu Lunga!