JASMINEIRA...
Castiguei um jardim de peito triste
Pra não olhar do outono o sorriso
Nem do colibri a enfeitar paraíso
E só chorar o orvalho que persiste.
Sem retalhos de sol folheando o olhar
Da rosa despida na ramagem inquieta,
Murcha pela ausência de sua pétala
Que hirta jamais irá voltar...
Mire-se na velha árvore em agonia
Que do se ostentar, se livra um dia,
Quando pro solo se entrega...
E na primavera volte-se atrás,
Bendizendo-se não ser folha que cai
E qualquer um vento leva...