ENIGMA DO AMOR

Às vezes o desejo coroe!

Apático à circunstância

Sem colorir o sorriso

Nem se doar a bonança

Velejar no mar de melodia

Fazer valer a poesia

Amar sem cor ou pretensão

Atentos à sede dos sentimentos

O belo é o encanto

Inexplicável a sensibilidade

Do olhar atento

Do amor ao tempo.

Tantas rosas eu tenha pra colher

Nos jardins dos corações

A vida segue perfumada

Provir às reservas do amor.

Sejamos os beneficiados

Sem sermos ambíguos

Sigamos serena a vida

Caprichoso insuspeito.

Escrito em 30 de novembro de 2014, por Orlando Oliveira.