Pétala de Sol*


naquele sonho
o recitar-te
resignou-se ao sopro
não era a Lua
que declinava
e pedia entrada
era o afago
da textura prata
da nossa palavra.

 
tímida claridade
sorrisos de ambos
no aflorar da frase.

toda a quentura
do poente anoiteceu
e no meu lábio
uma pétala de Sol cresceu.

não indagues do mistério
da trepidação
do cintilar do verbo
nem do receio anil
do beijar rubro
nesse olhar de céu e terra
num poema viril.

Karinna*
Pétala de Sol* 

só 
naquele sonho 
o recitar-te 
resignou-se ao sopro 
não era a Lua 
que declinava 
e pedia entrada 
era o afago 
da textura prata 
da nossa palavra. 

tímida claridade 
sorrisos de ambos 
no aflorar da frase. 

toda a quentura 
do poente anoiteceu 
e no meu lábio 
uma pétala de Sol cresceu. 

não indagues do mistério 
da trepidação 
do cintilar do verbo 
nem do receio anil 
do beijar rubro
nesse olhar de céu e terra 
num poema viril. 

Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 13/12/2014
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