TRAGO!

Trago um gesto de ternura

E trago um pouco de amor

Que acalente o sonhador

Nesta vida ingrata e dura!

Trago o silêncio escondido

Na palma da minha mão

Quero fugir à podridão

Deste mundo denegrido!

Trago o coração quebrado

Porque a guerra é pioneira

E sem dinheiro na algibeira

Vendo-se fome em tanto lado!

Trago a alma a estilhaçar

Pl`os moribundos da rua

Que conhecem a luz da lua

Mas não vêem o sol brilhar!

Trago o que não tenho afinal

Para dar ao Universo

Só este humilde verso

De mais um Pretérito…Natal!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 25/12/2014
Código do texto: T5080889
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