PAI!

Quando a existência me deu

Sentiu um brilho no olhar

Tornou-se mais azul o céu

E aquele desejo seu

De me querer acarinhar!

Pegava-me no regaço

E no berço me embalava

Foi-se criando um forte laço

Que hoje por cada terno abraço

Ao mesmo início voltava!

Por tê-lo sou afortunado

Queria sê-lo eternamente

Porque com Ele a meu lado

É menos severo meu fado

A vida…passa diferente!

Mas o tempo é descalabro

Já o sinto a enfraquecer

Que o coração lhe abro

Até que um candelabro

Já não se queira acender!

Vamos vivendo juntinhos

Comungando d` alegria

Partilhando de carinhos

“Zangados” ou aos beijinhos

À espera de um novo dia!

Pois se o tempo é uma cadência

De correntes e algemas

A família traz ciência

E a idade, experiência

No resolver dos dilemas!

Enquanto a vida o permitir

Será assim a condição

Verão meus lábios sorrir

Por só Deus nos permitir

Esta tão doce…união!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 26/12/2014
Código do texto: T5081899
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