Lagarta e Mariposa

Pobre lagarta

triste solitária

vaga no vale de prata

Pobre lagarta

lenta e cansada

tão logo será transformada

Deita e repousa

em um galho elevado

sobre a toca de uma raposa

Horas se passam

e os dias se vão

pobre largata que dorme em um vão

Que tanto repousa?

vá logo medrosa

ao mundo que tanto se goza

E a lagarta se abriu

um novo mundo surgiu

com asas e nova esperança

Medrosa? essa é nova...

não me vês que repousa

a beleza d'uma mariposa

De lagarta pouco vi

e para o mundo me abri

pra viver o que nunca vivi

E adeus dou a vós

pois ao mundo vou só

como ao mundo sozinha cresci

Entre as nuvens voar

entre as flores, pousar

e viver do que o mundo eu amar

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 29/12/2014
Código do texto: T5084828
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