Joio e trigo

Caminho devagar...

Se por lá não vou

É que acabou a pressa do caminhar.

Corri demais, perdí a paz !

Já tive pressa ao caminhar,

Por ora a vida anda às avessas.

Na vida, em caminhadas às pressas,

Requer molejo, garbo, traquejo

Pras extenuantes caminhadas galgar.

As forças, vitalidade é pouca,

A voz já meio rouca,

Sentidos lentos, errantes, vagos ...

Às vezes só o relento me cobre,

Com seu manto nobre.

Em noites frias

Aquecem-me o canto,

Das solitárias cotovias.

Amigos caros, se dizem raros,

Alegorias ensaiando alforrias!

Disseco .

Pouco sobra!

Pérolas raras, nesta rara obra : AMIGOS !

Há que se separar o joio do trigo.

###poema inspirado na sublime obra original DISSECAÇÃO, do mestre em poemas filosóficos, o recantista, poeta Facuri.

eula vitória

31/12/14

Eula Vitória
Enviado por Eula Vitória em 02/01/2015
Reeditado em 02/01/2015
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