SAUDADE
Saudade!
Abrem-se as cortinas do palco da vida,
De súbito, o vento tira toda a intimidade,
Tempestades tristes levam a esperança,
Para sempre deixam a saudade.
Saudade que extermina o ser, corroi a alma,
Leva o homem as margens do abismo,
Nasce na gente e nos destrói aos poucos
Saudade vil, pra que tanto egoísmo?
Imagino as vezes, saudade bandida,
Que tu sairias do meu peito de verdade,
Ficaria eu sem sonhos, sem lembranças,
Que faria eu sem ti, minha saudade?
José Roberto Basílio Alves.
20 /01 /97