O pedido.

De quê?

Do quê?

...

Não sei, foi algo tão estranho que ainda não me sinto enamorada!

Não teve espera, nem entrega.

Não teve buquê ou bombom,

nem música ou sonho azul.

apenas um antigo abajur.

Eu senti falta daquele tchan!

Aquele brilho escandecente no olhar,

O gosto doce na boca,

as brincadeiras bestas a me encantar.

O perfume suave como é a voz...

O encostar de rostos à beijar como esquimó,

o gray, o darling, o "príncipa", o maléfica, o letra e melodia...

O positivismo do dia-a-adia, o não levar a vida tão à sério.

A boca leve que encaixa (como nossas almas)

e tão carnuda!

O cheiro no queixo, o beijo no pescoço...

O cavanhaque à me excitar!

É... esse novo me instiga, me entusiasma, mas me dá medo!

"Estou" com ele mas, que pensamento louco em outro!?

Será que conseguirei viver com um não admirador da minha voz?

Não ter um fã meu, no meu próprio lar?

Quem irei acordar cantando num domingo de manhã?

Quem seduzirei com minha dança e voz na calada da noite entre quatro paredes?

Xiiii...

Falta uma pitada de sal,

algumas notas nessa melodia.

o aperto nas mãos ao beijo.

o preenchimento de harmonia.

Cadê teu, aquele suin?

Não é você.

E nunca será.

Judy Cavalcante
Enviado por Judy Cavalcante em 11/01/2015
Reeditado em 11/01/2015
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