Depois das dez
As vezes, não sei se quero,
Inconcusso ou incerto,
Da barreira vencida,
Que dantes tivera,
Com candonga disfarçada,
O show esquecido,
Com beijos fingidos,
Resquícios aquecidos,
Da última quimera!
Quisera ter sido melhor,
Coração aflito batento...
Os nervos turvos tremendo...
A sensação aumentando,
Órgãos astutos deslizando...
Rosto envaidecido, calando,
Palavra alguma sobressaia,
Estribei-me nas tenras bacias,
Nos meandros da perdição!
Ali adormecia...
Mais uma noite se fazia,
Os atos transpareciam,
Satisfação sem regalia,
De uma noite supervazia!