Altos e baixos...

Senhor, inunda o meu ser!

Toma conta do meu saber

Uma vontade de querer...

Por outro lado, uma força me faz abster

Será que dá para crê?

Quando vem o entardecer

Bate uma nostalgia...

Um sentimento de entristecimento

O homem caminha em uma linha tênue

A qualquer momento um desequilíbrio espontâneo

Meu coração pulsa alegria hora tristeza

Prostro-me em oração

Para não entregar-me em tentação

Vivemos sempre nesta divisão

O bem e o mal pedindo passagem sem distinção

Não olha cara e nem coração

É só dá uma brecha que sentimos prontamente a admoestação

Não sabemos o dia de amanhã

E nem tão pouco os instantes seguintes

Luto com meu homem velho

O orgulho brota como uma lágrima em um coração sentindo

Levanto, ando, sinto, pressinto,

Um pássaro gorjeia em minha janela

Sobressalto de um anuncio

Nem um dia é igual ao outro

E nós tão pouco não somos os mesmos de ontem

Tudo ficou para trás...

O despertar de um novo dia é o que me alivia

As minhas angustia deposito no coração de Maria

E com muita gratidão também as alegrias

Não dá para viver com rebeldia

Altos e baixos fazem parte do meu dia a dia.

Helbert Vinícius de Faria
Enviado por Helbert Vinícius de Faria em 24/01/2015
Reeditado em 24/01/2015
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