É tarde . . .
Súbito nascem letras enigmáticas ,
Sensibilidade transitória aflorada ,
Perde-se a razão, por escuras madrugadas ,
Vazias...um nada !
Súbitas palavras, ora frias, ora quentes ,
Aquecem ou matam o coração .
Nascidas palavras sem nexo ,
Perdem o eixo, vias da razão .
Sem nenhuma orientação .
Súbito deixo-me levar sem rumo.
Metade sou eu, sem razão ,
A outra metade perdição .
Entreabrem-se entrelinhas ,
Pelas portas da ilusão ,
Obscurecida vida minha !
Súbito ! Fim ou começo ?
Novo enredo, en...cen...ação !
Ah! Se renascesse o amor ,
Sem nenhuma contr...adição !
... é tarde, o peito arde em desolação !