Inferno
Minha pele queima
Minhas mãos buscam suicídio
Meu sangue pinta minha pele
E minhas órbitas querem pular de mim
Mordo minha carne, como um verme
E divido com os ratos, meus irmãos
Depois vomito e me deito em espinhos
Lanças transpassam meu corpo débil
Vejo demônios por todos os cantos
Os nove infernos de Dante
Lucífer, e sua armadura negra
Trazendo sua espada para me decepar
Meus ossos se quebram como gravetos
Minha cabeça rola ao ser ceifada
E ao fogo se consome e se desmancha
No que sobrou da mente, eu agradeço
Pois sei que nada que sofri aqui após a morte
Se compara com o que sofri em vida
O inferno de verdade o homem que fez