DESFECHO


Jamais se imagina um desfecho brusco
Com tanta insensatez rolando pelas ruínas,
Querendo despachar, mas também prender
Como objeto em mãos, manipulando sem
Chance oferecer nas andanças com outrem.

Olho no olho se torna impossível pelo seduzir
Descaradamente com abuso referente ao vamos
Esquecer, pois é ridículo em promessas falsas.
Algo precioso ímpar nos laços afetivos, suporte.
Em praia bem ali provoca sem coragem de agir.

Nesse desfecho se torna obrigatória indiferença.
Imagina-se reprimida para outras oportunidades.
Como se estivesse precisando de estátua, troféu
Ao lado demonstrativo do que nada existe, dói.

Segue destino mergulhado em aventuras e muitas
Orgias pelo fato de transparecer bom personagem,
Das velhas histórias de heróis infantis, mas engana.
Nem mesmo a lua é amiga, pois não inspira, entristece.
É justamente aí que se torna o lobo mau e come tudo.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 01/02/2015
Reeditado em 01/02/2015
Código do texto: T5122053
Classificação de conteúdo: seguro