Sem“P” Toshiba

Linha após linha,

A pena a toa caminha...

Pela pauta mais fácil.

Não flui das vísceras,

Rima mi, mi, mísera...

Mindinho do Luiz Inácio.

Papagaios desbocados,

Como burros empacados...

No “lugar comum”.

Sobre suas BPMS,

“N”...

Remexem o bumbum.

Aprenda com os “tios”,

Deixa de verso infantil...

Adoleta, adoleta...

Faz o feitio,

Mas “N”, “A”, “O’, “til”...

É gangsta de espoleta.

Líricas,

Não li ricas...

Mais pobres que o diabo.

O papel em que escreves,

Não serve...

Nem pra limpar o rabo.

Faltam pingos nos “is”,

Falta o “X”...

Da questão.

Televisor Sem”P”,

Um “quê”...

De poeta não.

Não mais que fifth cent,

Artisticamente...

Pedinte.

Só lhes resta o “R” e o “A”,

E crer que a hora “H”...

É quatro vinte.

Ilegítimo,

Muito ritmo...

Poesia pouca.

Quem só sabe o “R” e o “A”,

Morrerá ao brincar...

De forca.