O CARNVAL DA VIDA



O nde foi parar a pureza do alerquim


C om flores do seu jardim
A oferecer a sua colombina
R eceio pelo que o mundo oferece agora
N a nudez de um corpo, desejos e orgias
A alegria banalizada num baseado
V em apenas com a ilusão de ser amado
A h! onde ouvir a belas marchinhas
L evando os blocos de cara limpa

D esejo infinitamente 
A consciência a partir de hoje

V enha ser as serpentinas
I rrigando de paz as avenidas
D eixando uma êfemera felicidade e
A cordar na quarta para enfrentar a dura realidade.



Angélica Gouvea