CÓDIGO ÉTICO.

De vento em poupa na inventividade;

Lapidando pedras brutas.

Transformando em pérolas no meu imaginário.

Tentando atinar ainda quem sou ou o que gosto...

Sei sonhar, sei colorir e canto poesia.

Na arte do amar, julgo-me com exímio e destreza.

Sinto falta dos meus cabelos, os que me deixaram sem

que antes embranquecesse.

Em meio ao que eu quero viver, se não a poesia!

Vem feito conforto, curando-me homeopaticamente,

De todo estresse que tem no mundo.

Posicionando-me nos trilhos da erudição.

A compartilhar com quem me cruze nessa estrada.

Fujo do mal, sempre em busca de um sorriso.

E no leito onde repouso, matuto minha próxima passada.

Cristalizando minha personalidade em merecido tempo.

Afinal! Já se passaram alguns minutos entre eu você.

Admito meu sangue cigano, com meu próprio código ético.

Escrito em 05 de fevereiro de 2015, por Orlando Oliveira.