O azul me basta

A linha azul cortava o céu impiedosamente na horizontal

A areia teimava em ser macia e perigosa, havia pedra

Os cascalhos conversavam sobre o destino perdido do mar

Nuvens olhavam caladas, e o sol dominante roubava cores

No mar, seus segredos e sagas, náufragos e peixes soltos

Tudo passa e se desfaz na vista do valente marinheiro

Na minha trôpega memória só fica o azul

Que me basta !

Roberto Solano
Enviado por Roberto Solano em 16/02/2015
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