O SILÊNCIO DA CIDADE

Levantei para escrever

sobre o silêncio da cidade às seis da manhã,

mas um passarinho cantou

e um cachorro latiu.

Agora estou aqui

sem saber se faço poesia

ou volto a dormir.

A noite foi curta, sem sonhos.

Se os tive, não lembro.

Meu sono é sempre o vácuo

entre a hora em que deito

e a hora em que desperto.

Não me permitem o delírio do inconsciente...

Agora ouço o barulho dos carros

e não faz mais sentido

o título do poema.

Allisson Nato
Enviado por Allisson Nato em 17/02/2015
Código do texto: T5140775
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