QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Ysolda Cabral

Quarta-feira de cinzas...
Sem fantasia, sem tela e sem tintas
Para colorir o preto e branco da vida
Hoje despida das mentiras, das liras...


Quarta-feira de cinzas...
Sem sonhos, sem objetivos
Estou aberração mal feita
Sorriso de careta me espreita
Coisas da Natureza...


Quarta-feira de cinzas...
De um carnaval que passou,
Vestido de beleza e poesia,
E, novamente,não me levou!


Outros carnavais virão
E mesmo que de novo não me leve
Ficarei bem posto que, se a vida é breve,
Minha vontade não é não.







QUARTA FEIRA DE CINZAS
Angélica Gouvea


Q ue seja de reflexão
U rge o tempo, conversão
A alegria continua
R epõe as energias
T roque as máscaras
A gora sorria

F ite a realidade, nua e crua
E viva agora a tua verdade
I lusão de quatro dias
R etire a máscara do preto e branco
A vida é real e não fantasia

D o sonho e da magia
E ngana-se as alegorias

C ada um fez o seu papel
I nocente ou réu de si mesmo
N os atos e nas atitudes
Z erado, para ser lembrado
A ssim Quarta feira, será
  que voce foi amado?

 
ANGELICA GOUVEA e YSOLDA CABRAL
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 18/02/2015
Código do texto: T5141350
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