paradoxo carnavalesco
Enquanto o povo se alegra com um enredo de liberdade
que na verdade é a proibição da verdade.
Celebram a igualdade,
por um dinheiro provindo da impunidade.
Beija-flor não pode mais voar.
Constroem um carro alegórico de luxo para festejar
mas outros agradecem por mais um dia
de sobrevivência.
Quanta inclemência!
Não me venham falar de alegria,
ou cultura atribuída.
Não me importo com a bagagem aos turistas,
eu quero mesmo é a justiça.