Milliana, na dor do esquecimento

Milliana, na dor do esquecimento

(Telmo Calisto)

Um dia sairás a rua

Vestida de vestidos transcendentes

Caindo queijos de todos os livrinhos e livros

Versaras verdades de ruas apagadas de tristeza

De homens esquecidos no tempo

De livros já mais lidos

Canta Miliana a dor do esquecimento

De Craveirinhas e outros antes mortos

De tão esquecida hoje nasceste

Saíste a rua e viveste o momento

Tens um nome, um editor e vários leitores

Passasaras de invisível para a mulher já mais vista em praças

Voa em transcrições e cópias

A vida nova, em passarelas

A mensagem do nascimento

Um dia versaras verdades,

Sairás do papel de Minho e viveras um papel de verdade

Vem Miliana cantar o canto de verdade.

Telmo Calisto é filiado ao CEPAN (Clube de Escritores Poetas e Amigos de Niassa), participa da colectânea “JOIA NIASSA METAFORAS DO VENTRE”. É técnico de laboratório, licenciado em Ensino de Língua portuguesa. Lança seus poemas em vários jornais literários com destaque para a Alpas 21 no Brasil, e outros jornais digitais e impressos em Moçambique.

Telmo Calisto
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 19/02/2015
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