Lilith
Eu sou a primeira
A verdadeira
Que não veio da costela
E sim do desejo
Que não curvou aos seus anseios
E se fez por inteira
O vento a balançar suas convicções
A tempestade a derrubar sua superioridade
Não sou submissa
Sou dona
Às vezes serpente
E sempre mulher
Não sou carne da sua carne
Nem ossos dos seus ossos
Você teme a mim como a um demônio
Eu sou tormento
Sua tentação
Mas a você me nego
Digo: não!