Bastilha
Levanto de manhã
O corpo seco
A boca sedenta
O tempo que não sei
Passa na frente da porta
Uma criança na mão da mãe
O nome da dor
O nome da vida
O nome da canção
O poema morde o espírito
Gato deitado no tapete
Pano de chão no varal
Palavras galopando campos
Girassóis sorrindo
Uma jovem abanando um leque
Deus é bruto
Castiga os homens e a cidade
Sem piedade