A linha do tempo

A LINHA DO TEMPO

Sinto a brisa espalhar-se no meu rosto

As roupas agitadas

Os cabelos sendo tocados levemente

O rubor me cobre dos ventos

que atiçam a pele

Onde as cinzas flamejantes

se escondem como seu próprio ninho

A criança vista antes

repousou em um cemitério de memórias

Agora,abre as asas

Para um ser maduro nos pensamentos

Rebelde ao desfrutar dos prazeres

Inocente ao se entregar inteiramente

Libertino e ávido por aventuras

Quebro as fronteiras do relógio

Deleito-me neste veículo

capaz de cruzar as nuvens

Tudo rasgado;enterrado

No portal mais obscuro da mina mente

A velocidade me atrai

Ao suprir mina alma

Romper o casulo de minha espécie

Dilacera estes olhos

Afogado na banheira das vaidades

Abrem meus braços

e me lançam na estrada

Sem destino;incerta

Sem mapas para me atar

Somente este caminho

Vai de encontro a minha ambição

És a única prazerosa liberdade.

By Morphine Epiphany

(Cristiane V. de Farias)

Morphine Epiphany
Enviado por Morphine Epiphany em 23/02/2015
Código do texto: T5147974
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