Hoje

Antigamente num tinha essas coisa, que hoje faz bem e ité ajuda a gente, oi, num existia tumóvel, num existia ômbus, luz só de lamparina, mas tinha a lua que antigamente parecia maió, mais crara e era ela que iluminava as noite pro mode umas serenata, pra muié amada pude ituá, e dispois, lindas juras de amor, debaixo de sua luz pude decramá. A poesia tinha mais rima naquele tempo que num mais ha de vortá, e as pessoa mais tempo pra com as outra prosiá. Mais hoje é tudo deferente, ninguém mais liga pros probrema da gente, num existe mais amizade e o egoísmo vai dominando a humanidade, os fio num respeita os pai e Deus nosso criadô, com certeza chora de decepção e dô. E por farsas ilusão os homi vai seguindo um caminho, que não sei se tem vorta não, e as coisa ruim vai dominando seu coração. Antigamente também havia os probrema e muita disilusão, mais nóis resorvia eles com trabaio, tinha uns pai, que resorvia ité com cinturão, tinha uns que gostava de deixá os fio de joei nu fejão, hoje parece judiação, mais os fio de antigamente, num tratava os pai, como trata hoje não, mais as coisa mudaram, inventaram as gira e os homi virô cara, muié virô cachorra, fazê amô agora e passá cerol na rabióla, eu hem! As coisa tá muito deferente, mais o pió e as tar das droga, e ocê que tá me ouvindo preste muita atenção: droga e bobagé, droga é pura ilusão. A salução pra quarque probrema e o amô o amô e a sarvação e quarque que seja o probrema que afrigi seu coração, conversa com a mamãe. Mãe é verdade, sabedoria e compreensão, foi ela que Deus deixô na terra pra curá suas afrição.

Poema de Orlando Jr.

orlando junior
Enviado por orlando junior em 05/06/2007
Código do texto: T515232
Classificação de conteúdo: seguro