a espiritualidade do meu cadáver

A espiritualidade do meu cadáver,

Que quando morto,

Não terá nada, mas que um triste rosto,

E um podre e imprestável corpo!

A espiritualidade do meu cadáver,

Será de conta a mim, se não for em casa,

O leito; a cova, será minha última chegada,

Não será cama fria, pois é cama agradada!

A espiritualidade do meu cadáver,

É de uma forte tirania,

Pois; o corpo foi morto quando vivia.

A espiritualidade do meu cadáver,

Não cabe em cova rasa,

De terra eu não me servia.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 28/02/2015
Código do texto: T5153803
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