a espiritualidade do meu cadáver
A espiritualidade do meu cadáver,
Que quando morto,
Não terá nada, mas que um triste rosto,
E um podre e imprestável corpo!
A espiritualidade do meu cadáver,
Será de conta a mim, se não for em casa,
O leito; a cova, será minha última chegada,
Não será cama fria, pois é cama agradada!
A espiritualidade do meu cadáver,
É de uma forte tirania,
Pois; o corpo foi morto quando vivia.
A espiritualidade do meu cadáver,
Não cabe em cova rasa,
De terra eu não me servia.