Teatro de Ousadias - Quarto Ato

Abrem-se as cortinas,

Fecha a porta do bar,

O ser e nada na calçada, o ser e porra nenhuma

Em suma o que deseja de nós esse ser

Deus, o parnasiano poeta concreto

Escreve certo, por linhas certas

E lança os tortos na fogueira

e aos certos lança a primavera

e nos dá a bala para o suicídio

Puxa o gatilho e alguém planta uma roseira no quintal

É o caralho a quatro o ser e o nada

Quem é ela e quem eu sou

Me desculpa amor pela linguagem rock' n roll