Máscara de Enganos

Máscara de Enganos

No âmago estamos desamparados

Nus e aflitos, sempre confusos

Necessitados de ser acalentados

Enquanto apontamos sentimentos profusos

Então vestimos a máscara da morte

Entre a violência de assassínios e suicídios

Jogados ao limbo, largados a própria sorte

Onde a mentira nasce como remédio

Mal se reconhece frente sua imagem

Com visão deturpada de fala doentia

Visões agourentas são suas roupagens

Tentando aplacar sua agonia

E vive sob os auspícios do destino

Até que seu esforço termine

Sua máscara em movimento repentino

Encontre com o chão e quebre

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 03/03/2015
Código do texto: T5157171
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