NA MINHA HUMILDE CASINHA!

Na minha casa modesta

Tenho sempre a porta aberta

Para quem quiser entrar.

E se tu vieres, faço a festa

Porque a saudade aperta

Sem ti…já não sei passar!

Há sempre pão sobre a mesa

Ainda que pouco seja

Porque o dinheiro escasseia,

Só que aqui espanto a tristeza

E o sonho do que se almeja

Senta-se com a gente à ceia!

Há um copo que se ergue

Dando vivas a quem está

Sentado nesse banquete.

Há um fantasma que persegue

O pobre povo quiçá

Festejando sem um foguete!

É tão humilde o meu lar

No entanto cheio de ternura

Onde reparto bonanças.

Nele podem habitar

Até anjos de candura

E as mais doces crianças!

Venham ver esta casinha

No seio do Alentejo

Pintada de rubra cor.

Não é apenas por ser minha

Mas é o lugar que desejo

Pra vos doar…todo o Amor!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 07/03/2015
Código do texto: T5161605
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