Solidão às Três da Tarde.

A tristeza tomou conta de seus dias...

Covardias, mesquinharias, traições, sonhos podres vencidos em padarias condenadas...

A solidão inimiga o abraçou eram quase três da tarde...

Do nada, bateu na porta e adentrou...

Fria...

Esbravejou...

'Iintimando-o' para uma caminhada...

Buscou a disparada...

Era tarde...

Do nada, nem sabe como, aceitou...

Nem sabe os motivos...

A maldita ainda sorria...

Às gargalhadas...

Só, com a barba por fazer...

A face pálida...

O céu nebuloso...

Percebeu...

Enquanto caminhava ao lado da velha matreira...

Nuvens negras a observar...

Que mesmo triste, contraditório e cheio de histórias 'loucas' para contar...

Havia sim, dentro do seu peito arfante, um restolho de alegria...

Assim prosseguia...

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 10/03/2015
Código do texto: T5165201
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