Sob o céu de lua e estrelas, caminho fatigada, por excesso de desamor.
Peço à lua para guardar minha alma, onde nela depositei meus segredos.

Sobressaltada pela imprevisibilidade
da vida, 
sem rumo, caminho pela escuridão das manhãs.
Meus olhos não mais distinguem o dia 
da noite.


Vivi  eras de amor puro e verdadeiro. 
Saciei meu espírito, encantei todas as
partes deste meu corpo  sedento, pelos encantos da paixão, que suplicava
em toda sua  profundidade a realização daqueles  
desejos recônditos na epiderme de minha alma, que se revelavam ora na chuva, ora no sol , por vezes no mar,  ou no luar.

Amor  vivenciado com toda a ternura e magia, de mim.
Amor este,  que das trevas do desespero

teima em sobreviver da sublimidade do que um dia significou.
Somente a lua possui o segredo deste intenso e louco amor.
 
Dentro das profundezas do meu ser há um apelo desesperador em busca de uma direção oposta, que suplica por um novo caminho,  um novo amor, um novo sonho, uma nova vida.

Meu coração jaz em sono profundo,
e minha alma vive lá, num céu de estrelas,
enquanto eu vou cambaleando 
pelas estradas da vida.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 15/03/2015
Reeditado em 16/03/2015
Código do texto: T5171144
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