DEVASTAÇÃO

DEVASTAÇÃO

Para a minha tia Wilma,

com um abraço do

sobrinho Fernando.

O mundo é vasto,

nem tudo é nefasto.

Os meus primos sofredores

sabem sofrer por condição

assim como meus irmãos,

trabalhadores o são

na febre do mundo

em forma de chão.

Devastação de nossas mentes,

não de nossos corações.

Assim foram nossos pais

em meio a tamanha aflição,

minha tia que deu nome

ao poema

com toda e certa razão.

Assim é o mundo que se visualiza,

assim como dizem

minhas primas, grandes poetisas,

nossa vida, não!

O mundo e a natureza

à beira de uma grande devastação.

O espírito faz sombra

com seu embrião,

tudo à beira de uma

devastação.

Assim disse minha

tia sofredora,

com toda e certa razão.

FERNANDO MEDEIROS

Campinas, é outono de 2007.