Tropel Cabalístico
A venenosa e faminta gangrena
Aflora virtude em sepulcros soltos
Sob tenebrosos cáceres envoltos
Nos togúrios da rama que envenena.
Sulfúreo clarão de imitente queda,
Turíbulo que tolda o céu cinéreo
Tremendo no desalento funéreo,
Os olhares vivos de terras cegas,
Suplicando debalde aos céus adversos
À cobiçosa e fútil esperança
Resplandecer num azul de bonança,
Mais negra, nos ferozes universos...
Para cevar a pavorosa morte
Na torva tempestade que converte
Os lucíferos vultos dessa sorte,
Aos sisudos olhos do mar inerte!