há ausência de calmaria

há ausência de calmaria

bem aqui, nesse confim;

dor impera em demasia,

ordenando esse festim.

tudo de belo que existia,

convertido em algo ruim.

hoje vegeto sem euforia –

há tempos me sinto assim.

nesta velada poesia

alojada dentro de mim,

não há um único dia

que eu não pense no fim.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 22/03/2015
Código do texto: T5178576
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