O meu espelho, o meu padrinho de cada tempo e hora a espelhar faces torpes
Estou em ti, neste bocejar num dedilhar, compondo o batom de uma sensação
Consumo consigo este sonho acordado de solitária destemida, me deixe bela!
Tenho em si, este mirror de fecundo brilho, a imitar minha lealdade alvorecer...
Visto-me defronte dele, beijo suas margens de vidro, e sou a surda prisioneira
Emudeço meus lábios pintados, com esperança vaga desatinos em mil reflexos
Meu suor escapa, minha lágrima resume, o sonho em frenética côr desiluidida
Um pouco de meu sangue esvai-se num rolar em meu vermelho lábio repintado
Fecho os olhos femininos de quem ousa desafios e plana em venturosos céus!
Um instante, um átimo de horas enxugadas, na lágrima sortida que desespera
Minha imagenzinha de moça, donzela ou nenhures, tudo o que me faculta ser
E sou a ilusionista de meu ego, frágil persona, embarcada no sonhar-te assim
Sozinha, embotada por desamor encantado, ao revelar maquiagem ordenada
Deixo este respingar de sangue, o vermelho-rouge insípido, derramar-se findo
E minha vista cerrada, não querendo ver, já insinua a vergonha dos pesadelos!
![](/usuarios/149212/fotos/1072125.jpg)
Sou magra e poetisa, e aprendi a amar
Mas tenho do amôr apenas um apreço
Estou a só ou do nada retiro desilusões
Mas só amei uma vez, e passou assim!
O tempo é honesto comigo, que seja... ( Jú )
Estou em ti, neste bocejar num dedilhar, compondo o batom de uma sensação
Consumo consigo este sonho acordado de solitária destemida, me deixe bela!
Tenho em si, este mirror de fecundo brilho, a imitar minha lealdade alvorecer...
Visto-me defronte dele, beijo suas margens de vidro, e sou a surda prisioneira
Emudeço meus lábios pintados, com esperança vaga desatinos em mil reflexos
Meu suor escapa, minha lágrima resume, o sonho em frenética côr desiluidida
Um pouco de meu sangue esvai-se num rolar em meu vermelho lábio repintado
Fecho os olhos femininos de quem ousa desafios e plana em venturosos céus!
Um instante, um átimo de horas enxugadas, na lágrima sortida que desespera
Minha imagenzinha de moça, donzela ou nenhures, tudo o que me faculta ser
E sou a ilusionista de meu ego, frágil persona, embarcada no sonhar-te assim
Sozinha, embotada por desamor encantado, ao revelar maquiagem ordenada
Deixo este respingar de sangue, o vermelho-rouge insípido, derramar-se findo
E minha vista cerrada, não querendo ver, já insinua a vergonha dos pesadelos!
![](/usuarios/149212/fotos/1072125.jpg)
Sou magra e poetisa, e aprendi a amar
Mas tenho do amôr apenas um apreço
Estou a só ou do nada retiro desilusões
Mas só amei uma vez, e passou assim!
O tempo é honesto comigo, que seja... ( Jú )