DESDITA

Quando fitas meus olhos:detenho teus medos

Recorrendo com dissimulações entre sorrisos

Enlaçando tuas mãos envolvendo teus anseios.

Na duvida em desculpas:não quero que leias,

minha desdita.

Pois receio que venhas ao meu colo: detendo,

minhas fugas.

Em tua fúria da não partilha de meu querer.

Impedes meu gesto de carinho neste abraço.

Com que desengano: finjo minha despedida.

Enlaço um pouco de mim quando na solidão.

As lágrimas teimam em inundar meu rosto.

Naquele aceno que destes:naquele instante,

de tua partida.

Tenho medo de não mais verte no umbral

desta porta:onde ficara as saudades.

Terezinha Dias Rocha
Enviado por Terezinha Dias Rocha em 30/03/2015
Código do texto: T5189032
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