DESDITA
Quando fitas meus olhos:detenho teus medos
Recorrendo com dissimulações entre sorrisos
Enlaçando tuas mãos envolvendo teus anseios.
Na duvida em desculpas:não quero que leias,
minha desdita.
Pois receio que venhas ao meu colo: detendo,
minhas fugas.
Em tua fúria da não partilha de meu querer.
Impedes meu gesto de carinho neste abraço.
Com que desengano: finjo minha despedida.
Enlaço um pouco de mim quando na solidão.
As lágrimas teimam em inundar meu rosto.
Naquele aceno que destes:naquele instante,
de tua partida.
Tenho medo de não mais verte no umbral
desta porta:onde ficara as saudades.