POETAS

Poeta, poeta!

Qual matéria foste forjado,

Das mãos de qual deus maculado fosse moldado,

Ou eis cria exausta e vadia de homens apaixonados.

Poeta, poeta!

Tudo que é tempo é tua prisão, Magica prisão!

Como não cultuar, o que de te transborda,

Se é invisível, mágico e forte o que de te é libertado.

Poeta, poeta!

Farão mil esculturas das tuas palavras,

Uma esfinge pra cada olhar humano,

E sobreviverás preso num verso bêbado.

Poeta, poeta!

Feliz é o verso, que nunca acaba,

Poeta, poeta!

Bendito é o homem, que carrega tuas asas.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 03/04/2015
Código do texto: T5193494
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