AO DEUS DO MUNDO

Ao Deus que salvo o mundo,

Senhor, o que esperar de nós,

Vermes podres como os cadáveres de dias,

Tão traiçoeiros e malignos somos,

O que terá de bom dessa raça humana?

Pecados,

Raiva,

Egoísmos,

Injustiça,

Somos tão bons em consumar a desgraça,

Há como semeamos o mal,

Todavia somos vossos filhos...

Mas vosso dom...

Tão pouco os homes tens!

Pecado...

É o que temos de mais comuns,

E somos forte em ser injusto,

Batismo todos tem,

Mas pouco entra em vosso templo,

Clamar ao pai...

Todos podem,

Se ouvido pelo pai,

Aí de nós!

Não, nunca fui homem de fé,

Bebi de uma taça,

Onde os homens acredita ser muito amargar,

Duvida;

Bebo como louco!

Não, nunca fui homem de fé,

E creio que fui bem justo,

Vale-me o que posso tocar,

Nunca vi um deus nos altares dos templos,

Mas, nas dores e nos sofrimentos dos homens,

Deus se posta tão real!

Não, nunca fui homem de fé,

Minha igreja é mas visitada pelo cemitérios,

E que mora em salgadinho pode ver os túmulos,

Mas os mortos teimam em se esconder.

Senhor, salvador do mundo!

Sou poeta,

Perdoai!

Ainda não busquei a linha reta,

E é bem verdade,

“vós escreveis certo por linhas tortas”

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 03/04/2015
Código do texto: T5193717
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