Niemeyer
A parábola,
A hipérbole,
A esfera
e a galáxia infinita onde qualquer ponto é o centro
A distância contrariando Euclides entre a e b no arco intangível
A dificuldade imensa entre o horizonte e o agudo ângulo
Na paralaxe fugidia das montanhas o Redentor divisado
Será possível que as colunas da Catedral erguida não atinjam o infinito?
Entre os vitrais e o arrojo do Barroco, fim de toda arte, como abençoando
as mãos em súplica, anjos do mestre entrevado.
Que terrível horror da reta e do traço óbvio expande as ondas do edifício mar ?
E tanta ciência buscada já na bruma do século vivido retamente (este sim)
Como a dizer que sim, o que existe é o “homem humano travessia”