A FLORESTA

Lá naquela floresta

Esistem seres estranhos

Tamanhos enormes, pequenos

Não saem do local onde estão

Nascem no chão

E lá ficam. Dando mais vida à vida

Aos animais a guarida

Ao toque da mão a ferida.

Aos ouvidos Sinfonia

Tudo por lá faz sentido

Sentir seu som nos ouvidos

Balanço de algo sem cor

O vento parece que move

A folha parece que corre

Veloz, fugir do algós

Mas volta e vai

Balança feito criança

Sózinha no entardecer

Sem nada transparecer

À noite é refúgio de todos

Os seres que vivem alí

Os mais fortes dão proteção

É proteção, é guarida

É tentação, é a vida

Em profunda trasformação.

Nelson Tavares
Enviado por Nelson Tavares em 09/04/2015
Código do texto: T5200305
Classificação de conteúdo: seguro