A FLORESTA
Lá naquela floresta
Esistem seres estranhos
Tamanhos enormes, pequenos
Não saem do local onde estão
Nascem no chão
E lá ficam. Dando mais vida à vida
Aos animais a guarida
Ao toque da mão a ferida.
Aos ouvidos Sinfonia
Tudo por lá faz sentido
Sentir seu som nos ouvidos
Balanço de algo sem cor
O vento parece que move
A folha parece que corre
Veloz, fugir do algós
Mas volta e vai
Balança feito criança
Sózinha no entardecer
Sem nada transparecer
À noite é refúgio de todos
Os seres que vivem alí
Os mais fortes dão proteção
É proteção, é guarida
É tentação, é a vida
Em profunda trasformação.