O teu veneno
Amo o teu colo exposto,
quando a mim te postas,
se me ofereces tuas costas,
eu me deleito em teu dorso;
Envolvida em meus braços,
devoro tua carne madura,
os teus desejos satisfaço,
e me enlaço em tua cintura;
A tua pele, o teu pescoço,
a tua boca, formosa doçura,
passo as noites mergulhado no poço,
de tuas coxas, minha loucura;
É o teu gozo que me satisfaz,
tua volúpia voraz me apraz,
quero beber do teu veneno,
e morrer eu teu corpo,
doce e sereno.