MEU GRITO

À vela do tempo lânguida se apaga

Pobre gôndola frágil naufraga

Quando a vésper descola do firmamento

Minh’Alma paulatinamente se angustia

Meu pobre espírito sem rumo vadia

No éter de lúgubres e parvos sentimentos

Embevecido destes desejos eternos

Meu eu, desafortunado então se hiberna

Nas crateras de pensamentos tão profundos

Buscando tão somente uma manudução

Um círio, uma sonhada esperada direção

Que possa vir clarear meu negro mundo

Oh! Minh’alma em desespero e em conflito

Por que deixaste escapar este amargo grito

Mesmo sabendo que ninguém pode te ouvir?

Tira-me, por favor, deste gélido calabouço

Remova este pesado grilhão do meu pescoço

Não deixe meu destino me exaurir

Charlis
Enviado por Charlis em 22/04/2015
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