POEMA DA TRANSFORMAÇÃO.
Ó pai,
não deixe que
o mundo lá fora,
apague a calma
da aurora,que
dorme para acordar.
Ó pai,
me dê ouvidos
bem plenos,eu quero
ouvir o orvalho,
a relva verde beijar.
Ó pai,
me dê o santo direito,
de amar de todo jeito,
como as areias amam
a fúria louca dos mares.
Ó pai,
permita que eu seja
um poeta,pra dourar
o escuro do universo,
com letras, rimas e paz.
Ó meu pai,
me abra as retinas,
para que eu veja,
o que esconde,a traz
dos ocultos montes,
que impede a paz.
Ó pai,
me derreta em gotas,
para que eu pingue no
olho do caos,e alinhe
os corpos da desordem,
que ocultam a calma da paz.
Ó pai,
me faça leve,
com o voo da libélula
na cara dura do ar,
me traga a polpa dos
dedos que se esconde
no arcabolso do verbo
amar.
Ó pai,
me traga o bom polimento
da pedra bruta que se esculpe,
no peso sereno das águas,
que correm dos rios
para o corpo obeso do
mar.
Ó pai,
afaste de mim a revolta,
o òdio,a ira,os atributos
que corroem o delgado
tecido da paz,ó pai,
meu pai,me faça um filho
de luz,que ao toque de mãos
o do olhar,tenha o poder
de feridas curar.
Ó pai,
me faça firme,
para os espinhos
amassar,me faça
simples,nos atos,
nos gestos,e em
todo o alcance do
do meu olhar.