Transa

Te olho,

No escuro do pranto

No canto do santo

Que pede pr’eu ficar.

Te beijo,

No espanto do manto

No tanto do encanto

Que jura eterno amor.

Te afago,

Na planta da rampa

Na tampa do pênis

Que acampa em meu corpo.

Te satisfaço,

Na voz que se agiganta

Na palma que te espalma

Que te penetra e se implanta.

Choramos após o enlace

Das pernas e dos braços

Das bocas e dos corpos

Dos olhos e das almas.

Horacio Xavier
Enviado por Horacio Xavier em 20/09/2005
Código do texto: T52198