Quando eu me chamar saudade



Quando eu me chamar somente saudade,
Deste tempo que viveste, que juntos vivemos,
Quando nada mais restar, só crisântemos
Plantados sobre meu corpo, sobre a lápide.


A lágrima cálida de teu pranto então vertida
De tua face pálida, sentida, infiltrada na terra,
Dirá a todos que aqui ainda não se encerra
Este amor tão imenso que vivemos em vida.
 
Cada dos instantes que juntos desfrutamos,
Mesmo impedidos de tanto nos amarmos,
Impeliram a nós, amantes, aos espasmos
Do gozo supremo com que nos fartamos.
 
Cada uma das indizíveis emoções vividas
Me acompanharão por onde for, eternamente,
Realizado por saber que ainda me sentes,
Inserido em ti, mesmo que em outras vidas.


* * * * * 
 
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Anatomias de Vênus
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Escrevendo em teu corpo
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Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 25/04/2015
Reeditado em 01/09/2017
Código do texto: T5220197
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