DEPENDÊNCIA

Quando penso curada

Lá está de novo

Invadindo todas as minhas fibras

Contaminando cada molécula do corpo

A mente, mais vil das armas

Pode ser tambem a mais abençoada cura

Mas torna-se para mim o carma dos carmas

Ao retornar em meu ser, com a tua candura

Candura, porque logo cedo

E letargica permito que meu corpo se deleite

Na bruma dos sonhos, dos passados;nada vejo

Me apraz essa sensação branca, sem enfeite

No fundo de qualquer explicação

Acredito que permito porque não há resistência

Há explicação para o coração?

Que seja de brumas, sonhos e passado ; essa dependência.

Juanita Raquel Alves
Enviado por Juanita Raquel Alves em 28/04/2015
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