DEPENDÊNCIA
Quando penso curada
Lá está de novo
Invadindo todas as minhas fibras
Contaminando cada molécula do corpo
A mente, mais vil das armas
Pode ser tambem a mais abençoada cura
Mas torna-se para mim o carma dos carmas
Ao retornar em meu ser, com a tua candura
Candura, porque logo cedo
E letargica permito que meu corpo se deleite
Na bruma dos sonhos, dos passados;nada vejo
Me apraz essa sensação branca, sem enfeite
No fundo de qualquer explicação
Acredito que permito porque não há resistência
Há explicação para o coração?
Que seja de brumas, sonhos e passado ; essa dependência.